quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Divirta-se com as coordenadas

Veja algumas coordenadas relacionadas ao Cáucaso e imagens de satélite:

Monte Elbrus (o mais famoso)

Uma das melhores vistas na minha opnião

Para mais tipos de visualizações e outros locais além do Maps:

Clique aqui

Obs: as coordenadas dadas são focalizadas na cordilheira. Para uma visão geral, diminua o zoom com o scroll do mouse ou clicando no sinal de "-" no canto esquerdo do aplicativo.

Mais mapas do Cáucaso

Mapa 1:
O Cáucaso possui diversas variações linguísticas, proveniente de vários povos residentes. Veja ao canto esquerdo da legenda os povos do Cáucaso e sua localização geral.*
* Você sabia que o Cáucaso abriga a maior densidade etnolinguística do mundo? São 100 etnias diferentes para aproximadamente 21.000.000 de habitantes. Saiba mais aqui.

Mapa 2:

Mapa (em francês.) com limites, rotas, zonas de conflito e densidade populacional.

Coletânea de imagens: Cordilheira do Cáucaso

É a primeira coisa que vem na cabeça na maioria das pessoas quando se fala "Cáucaso" (e nas pesquisas de imagens também). Oras, por que não fazer uma coletânea? Acompanhe as melhores imagens da cordilheira:








Imagens compartilhadas e atualmente disponíveis livremente na Internet. Nenhum direito foi violado.

Reportagem: Os frutos da paz

A equipe Euronews foi ao sul do Cáucaso para mostrar de perto um programa que focaliza-se na sustentabilidade. Veja mais aqui.

Observação: o áudio tem sotaque português, o que causa um "estranhamento". Mas nada que impeça a compreensão.

Curiosidade: A Maldição das Yetis-Almasty


Imagem meramente ilustrativa, encontrada na Internet


"No norte da região de Chegemsky Gorge, norte do Cáucaso, pesquisadores têm recolhido estranhos testemunhos da existência de Yetis, os famosos Pé-Grande, ali chamados de Almasty. A população local informa que as estranhas criaturas mantêm contato freqüente com seres humanos e eventualmente, homens têm mantido relações sexuais com fêmeas da espécie.


Os encontros são comuns nas cercanias da cidade de Elbrus. No local, cercado por florestas e montanhas, os moradores afirmam que a maioria já viu um Almasty ao menos uma vez na vida e muitos já tiveram contato direto com eles ou, mais precisamente, homens quer foram seduzidos pelas fêmeas, ao que tudo indica, dotadas de poderes hipnóticos.

Segundo testemunhos, como o do ancião Kazi Khajiyev, o Yeti-fêmea assemelha-se a um gorila porém são capazes de enfeitiçar produzindo uma ilusão ótica, assumindo a aparência da mulher mais desejada por sua vítima, como em uma hipnose. As pessoas tentam evitar e, ao mesmo tempo, agradar estes seres colocando comida e bebida do lado de fora das casas como oferendas de paz. A tradição conta que os Yetis vivem ali desde tempos imemoriais. sua população aumentou depois que os Balkars abandonaram seus vilarejos. As casa foram ocupadas pelos selvagens.

O fogo é uma grande atração para os Almasty que costumam se aproximar de fogueiras mas, em geral, as criaturas não gostam de ser incomodadas. Quando ofendidos ou ameaçados, sua reação pode ser terrível. Uma fêmea, que teve sua pelagem puxada por um garoto, fixou no menino um olhar cruel. A criança morreu de uma estranha moléstia alguns dias depois. Tudo indica que essas fêmeas tem o poder do mau-olhado.


Conta uma lenda que certo homem afeiçoou-se por uma dessas fêmeas e levou-a para a vila como sua esposa. O fato chocou os vizinhos. Muitas mulheres que insultaram abertamente a Almasty foram amaldiçoadas por ela. A maldição atravessa gerações e as descendentes daquelas que escarneceram da fêmea tornaram-se solitárias, incapazes de encontrar marido e as que casaram foram infelizes e acabaram viúvas ou abandonadas pelo resto da vida."

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Conflitos do Cáucaso

Aqui está uma espécia de "atlas" resumido e explicativo sobre os conflitos na região do Cáucaso.


Federação Russa
- Ossétia do Norte
1992: Disputas territoriais resultaram numa guerra de curta duração entre os ossétios e os inguches. Quase todos os inguches (cerca de 50.000) foram cassados. O seu retorno foi acordado para ocorrer em 1997, porém menos de um terço deles voltaram para seus locais de origem.
-Daguestão
1999:  Combates de curta duração entre o exército russo e partidários chechenos. Prelúdio para a segunda guerra da Chechênia.
-Chechênia
1991: Independência proclamada com o fim da URSS (União das Repúblicas Socialistas Soviéticas).
1994-1996: Guerra. A Federação Russa tenta tomar o controle. 30.000 civis foram mortos e 600.000 deslocados. Acordo de paz temporário. 
1996: a Federação Russa se retira.
1999: Segunda Guerra da Chechênia. Mais de 370.000 pessoas foram deslocadas. A população de Grozny, capital da Chechênia, passou de 400.000 (número antes da guerra) para cerca de 30.000 pessoas.


Geórgia
-Abkházia
1992: Guerra. 300.000 georgianos fugiram diante dos combates. Os abkházios formavam 18% da população dessa república e os georgianos, 45%.
1998: Novos combates causaram novas expulsões. Não existiram avanços positivos desde 1993.
2002: Os combates voltam a ocorrer.
-Ossétia do Sul
1991: Guerra. Todos os georgianos fugiram da região e 100.000 ossétios se refugiaram em outras regiões da Geórgia. As partes em conflito selaram um acordo sobre a não utilização da violência. Porém, efetivamente,  nenhum avanço foi realizado para colocar fim no conflito.
-Vale do Pankisi
2002: Vale longo de 80 quilômetros considerado pela Federação Russa e os Estados Unidos base de apoio para os combatentes chechenos e da Al Qaeda.
-Adjária
1991: Conflitos em torno da autonomia econômica e política. A base militar russa de Batoumi desempenha pressão a favor da Adjária contra a Geórgia. 


Azerbaijão
-Alto-Karabakh
1990-1993: Guerra iniciada antes do colapso da URSS numa região onde os armênios totalizavam 75% de sua população. O território sobre o controle armênio abrange terras dos azerbaijanos unindo o Alto-Karabakh à Armênia. Os combates foram brevemente recomeçados em 1997. Não há avanços nas negociações para colocar um fim nesse impasse territorial.
-Nakhitchevan
Enclave azerbaijano, vulnerável e sujeito a tensões.

Chechênia: a república separatista da Federação Russa

Tanto a Chechênia quanto a Inguchétia foram incorporadas no Império Russo no século XIX e, após a formação da União Soviética, passaram a constituir uma única república. 
Ninguém opôs maior resistência à conquista do Cáucaso pelos russos do que os chechenos. Muçulmanos, em sua maioria, assim como os inguches, com língua e tradições próprias, nunca aceitaram a imposição da cultura eslava e o domínio político russo. 
Durante a Segunda Guerra Mundial, os chechenos e os inguches foram deportados para o Cazaquistão e para a Sibéria, e a república checheno-inguche foi abolida.
Com a desagregação da União Soviética, surgiu na Chechênia um movimento separatista de caráter guerrilheiro, que, em 1991, proclamou a independência. A independência não foi aceita pela Federação Russa; por isso, a guerra persiste, com ações de guerrilha, e muitos a consideram insolvível e de longa duração. 
É fundamental lembrar que essa região, como outras do Cáucaso, possui ricas reservas de petróleo e dispõe de uma importante malha ferroviária e de inúmeros oleodutos, o que explica o interesse nela pela Federação Russa e pelo Ocidente em geral.  
Os inguches retornaram à sua região em 1957, sob o governo de Kruchev. Eles resistiram à declaração de independência da Chechênia e, subsequentemente, fizeram um referendo, no qual decidiram formar a República da Inguchétia no interior da Rússia. A Inguchétia, menor e mais pobre república da Federação Russa, vive conflitos com a Ossétia do Norte, da qual reivindica um distrito, e tem sido alvo de bombardeios russos contra focos guerrilheiros chechenos em seu território.

O vídeo acima possui algumas imagens que não tem a haver com o tema, inclusive a música. Mas mesmo com isso, é um bom vídeo para que possamos entender melhor sobre a Chechênia e uma parte de sua história.

Os movimentos separatistas da Ossétia do Sul e da Abkházia, na Geórgia

A Ossétia do Sul e a Abkházia eram países independentes que foram incorporados ao Império Russo no início do século XIX, juntamente com a Geórgia. Após a Revolução Russa de 1917, os dois primeiros países transformaram-se em distritos autônomos da Geórgia que, por sua vez, tornou-se uma das repúblicas da União Soviética.
É importante, no entanto, lembrar que tanto a Ossétia do Sul como a Abkházia foram nações formadas pela identidade cultural de seus povos e têm lutado pela independência desde a sua anexação pelos russos.
Após a desintegração da União Soviética, abkhazes e ossetos do sul sentiram-se estimulados a retomar essa luta, reivindicando a separação à Geórgia. A Ossétia do Sul ainda pede a sua unificação com a Ossétia do Norte, que pertence à Federação Russa. Já os abkhazes desejam voltar a ser um país independente. Em agosto de 2008, as forças russas entraram em conflito com as da Geórgia, justamente quando essas atacavam as dos separatistas ossetos, que são apoiados pela Federação Russa. Tropas russas entraram na Abkházia a pretexto de reforçar o contingente que já estava na região para a manutenção da paz. Poucos dias depois os militares e civis georgianos deixaram a última parte de Abkházia ainda sobre controle do governo da Geórgia.
Até o final de 2008, a situação desses países permanecia sem solução definitiva. 
Neste vídeo podemos perceber, principalmente, algumas das consequências provindas dos movimentos separatistas citados entre a Ossétia do Sul e Abkházia. 

sábado, 17 de setembro de 2011

Nagorno-Karabakh, região disputada pela Armênia e pelo Azerbaijão

Em 1923, Stálin cedeu ao Azerbaijão a região de Nagorno-Karabakh, pertencente à Armênia, como estratégia para conseguir apoio em suas escaladas políticas nos quadros do Partido Comunista da União Soviética. A Armênia, diversas vezes, por via diplomática, tentou obter de volta a região, mas não obteve sucesso.
No início da década de 1990, apoiada pela Federação Russa, a Armênia invadiu militarmente a região, onde se concentra uma população de ampla maioria de armênios (90%, enquanto azerbaijanos somam 5,3% e russos 2,5%). Esse conflito se estendeu até 1994 e resultou no controle da região pela Armênia até os dias atuais.
O saldo da guerra é estimado em 18 mil mortes, 25 mil feridos e mais de um milhão de refugiados. Ainda hoje, a questão provoca conflitos armados nas fronteiras dos países envolvidos, além de ser alvo de inflamados debates internacionais. Em janeiro de 2005, por exemplo, o Parlamento Europeu publicou um documento condenando a expulsão em massa dos azerbaijanos pelos armênios. Em 2006, foi realizado um plebiscito em que a população local votou pela criação de um estado independente.
imagem da cordilheira do Cáucaso.

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Localização


É uma região da Europa Oriental e da Ásia Ocidental entre o mar Negro e o mar Cáspio,  de aproximadamente mil quilômetros de largura, que inclui a cordilheira do Cáucaso e as planícies adjacentes, às vezes sendo considerado parte da Ásia Central. Por marcar a fronteira entre dois continentes, faz com que alguns dos países ali situados  sejam considerados nações transcontinentais (Estado nacional que pertence a mais de um continente), como a Geórgia e o Azerbaijão, cujos territórios se dividem numa porção geograficamente européia e outra asiática.
Após 1989, com o desaparecimento da URSS (União das Repúblicas Socialistas Soviéticas) permitiu-se a criação de três novos Estados (Armênia, Geórgia e Azerbaijão), enquanto que outras sete repúblicas ciscaucasianas* permaneceram no seio da Confederação Russa.

* Informação complementar: As sete repúblicas ciscaucasianas são Adiguéia, Chechênia, Daguestão, Inguchétia, Kabardino-Balkária, Karatchaievo-Tcherkássia, e Ossétia do Norte.

População


O Cáucaso, além de tudo, possui uma enorme a riqueza étnica: acolhe, entre tantos povos, chechenos, georgianos, azeris, armênios, ossetianos e inguches, especulando-se que sejam cerca de 50 etnias para 21 milhões de habitantes.


Por ser um ponto de encontro estratégico entre Ocidente e Oriente, houve uma facilitação na chegada de vários povos. As montanhas e vales serviram de refúgio para as mais variadas minorias étnicas, que, protegidas da perseguição a que eram sujeitas pelas mais variadas razões, conseguiram assim manter intactas a sua cultura, religião e língua originais. É uma área de ocupação antiga, onde densidade demográfica média especulada é de 90,6 hab/km².

Economia


Em Toda região do Cáucaso, há um grade destaque ao setor industrial, que é bastante desenvolvido no Azerbaijão, a extração de recursos minerais, a agricultura e, em algumas localidades, a criação de algum tipo de rebanho. Na cordilheira ainda se encontram ricos depósitos de petróleo, gás natural. Uma das razões pela qual o Azerbaijão possui um setor industrial desenvolvido é devido a grande riqueza de minerais, principalmente o petróleo e, mais além, a criação de ovinos, também merecendo destaque pois o país possui a maior extensão de pastagens e de terras agricultiváveis do Cáucaso.


Na Geórgia, os recursos minerais e a agricultura ajudam o desenvolvimento industrial. Por estar localizada no litoral do mar Negro, o turismo também é um setor de grande importância para a economia do país.


Na Armênia, a agropecuária e a indústria são os setores que mais influenciam na economia. Seus recursos minerais de maior produção são o cobre, mármore e calcário. Na agropecuária destaca-se a vinicultura, fruticultura e a criação de ovinos.


A República da Chechênia, pertencente à Rússia, é uma das repúblicas em pior situação. A capacidade econômica da região está muito abaixo da média da Federação Russa e o PIB per capita não chega nem à metade da média da Federação, e a produtividade e o nível salarial também são baixos. A proporção da população trabalhando no setor agrícola é a maior do país.

Vegetação


Quanto à vegetação, à uma predominância da taiga e estepes por seu clima majoritariamente frio. Onde há temperatura ainda mais baixa, há a presença da tundra.
A taiga ocorre geralmente ao sul da tundra. Assentada num solo fino e pobre em nutrientes  submetida a baixas temperaturas, sua vegetação é pouco diversificada, sendo constituída, principalmente, por extensos bosques de pinhos, abetos, larícios, freixos, álamos tremedores e bétulas. Na taiga há pouca vegetação rasteira e, apesar de suas árvores demorarem muito para crescer, abastece, a indústria madeireira e de papel e celulose.
As estepes ocorrem em direção mais ao sul da taiga, numa região mais seca, e empobrece pouco a pouco para dar lugar às vastas estepes semi-áridas, vegetação composta por gramíneas cujas flores aparecem no verão. Durante milênios, a decomposição dessas planas conduziu à formação de um solo rico em húmus e de coloração negra, o tchernozion, que é muito apreciado pelos agricultores.
A tundra trata-se de uma vegetação rasteira, que aparece durante o verão polar, constituída por plantas herbáceas e arbustos. Nas outras estações e períodos do ano, fica recoberta por gelo. As áreas de ocorrência desse domínio recebem pouca luz e pouca chuva e estão submetidas ao clima polar, frio e seco. Como durante a maior parte do ano o solo permanece coberto de neve, abaixo da superfície existe uma camada de solo que sempre permanece congelada, impedindo que as plantas com raízes longas se desenvolvam, o que dificulta seu crescimento em altura.

Hidrografia, relevo, agricultura e curiosidades



  • Hidrografia

A área não possui grande abundância quanto à hidrografia: vale apenas citar a bacia do rio Kuban (de arredores com terras férteis), incluem o rio Don, Kuma e o Terek, junto com o do canal Volga-Don, que é a principal rota de transporte hidroviário na região. Pela pouca quantidade de rios, conseqüentemente não possui um bom potencial hidrelétrico.

  • Relevo
A cordilheira do Cáucaso é uma área bastante montanhosa, que culmina no monte Elbrus, protegendo todo o restante da região do ar polar vindo do norte.


  • Agricultura
A agricultura é um setor de extrema importância para os países do Cáucaso, onde produtos como arroz, trigo, algodão, fumo, frutas e chá são predominantes. Mas vale destacar que a longa duração do inverno em algumas localidades dificulta essa prática.


  • Curiosidades
Na Mitologia Grega, o Cáucaso (ou Kaukasos), era um dos pilares que sustentavam o mundo. Ali, Prometeu (divindade da Mitologia Grega) foi acorrentado por Zeus. O poeta Romano Ovídio situava o Cáucaso na Cítia e descrevia as suas montanhas como frias, pedregosas e personificadoras da fome. No mesmo estilo, há também uma canção, de Lorena McKennitt (cantora e compositora) que descreve vagamente a região (Ride Across The Caucasus).

Cultura


Por ser uma área de grande diversidade étnica, o Cáucaso possui também uma vasta lista cultural: um exemplo são as diferentes famílias lingüísticas, como indo-europeias, uralianas e caucasianas.


A religião também os separa uns dos outros nesse mei:. há católicos, ortodoxos, sunitas, xiitas e budistas. Como as fronteiras dos países não traduzem necessariamente essa enorme diversidade, a região é fonte interminável de conflitos.


Com a chegada dos antigos gregos, o Cáucaso foi palco de invasões e submetido aos mais variados domínios. Depois da presença dos persas e bizantinos, no século VII, a Geórgia e a Armênia foram invadidas pelos árabes. No século XI a região assistiu à chegada dos turcos e tornou-se cenário de lutas entre otomanos e persas (do século XV ao XVIII). Apesar da repressão para tentar uniformizar a população, nem o posterior domínio russo conseguiram unificar os povos da região.


Durante a Segunda Guerra Mundial, o Cáucaso foi um alvo alemão. Depois, centenas de milhares de chechenos e inguches foram deportados para a Sibéria, acusados pelo então líder soviético José Estaline, que era georgiano, de colaboracionismo com os invasores nazistas.

Clima


O clima predominante na região é o continental, mas podendo ser encontrado até mesmo o clima frio de alta montanha, embora somente nas partes mais elevadas da cordilheira.
Na Armênia, o clima é continental com fracas precipitações e grande amplitude térmica anual, chegando a haver variações de até 31ºC. No entanto, o inverno nesse país é muito rigoroso, com temperaturas médias de -6ºC no mês de julho.
Na Geórgia, no interior do país, predomina o clima continental e, na região oeste voltada para o mar Negro, o clima é mediterrâneo, o que permite o cultivo de uvas, chá e frutas cítricas.
O Azerbaijão, a exemplo da Armênia e da Geórgia, também possui clima continental, com baixa precipitação e grande amplitude térmica anual. As regiões costeiras do mar Cáspio se beneficiam igualmente de um clima mediterrâneo, permitindo o cultivo de chá, frutas cítricas e etc. em vista das baixas precipitações, há áreas de terras irrigadas onde se cultivam algodão e cereais e, nas áreas de clima semi-árido, realiza-se a criação de ovinos e caprinos por intermédio da transumância (que consiste em deslocar os animais das planícies para às montanhas no verão e das montanhas às planícies no inverno).