terça-feira, 20 de setembro de 2011

Chechênia: a república separatista da Federação Russa

Tanto a Chechênia quanto a Inguchétia foram incorporadas no Império Russo no século XIX e, após a formação da União Soviética, passaram a constituir uma única república. 
Ninguém opôs maior resistência à conquista do Cáucaso pelos russos do que os chechenos. Muçulmanos, em sua maioria, assim como os inguches, com língua e tradições próprias, nunca aceitaram a imposição da cultura eslava e o domínio político russo. 
Durante a Segunda Guerra Mundial, os chechenos e os inguches foram deportados para o Cazaquistão e para a Sibéria, e a república checheno-inguche foi abolida.
Com a desagregação da União Soviética, surgiu na Chechênia um movimento separatista de caráter guerrilheiro, que, em 1991, proclamou a independência. A independência não foi aceita pela Federação Russa; por isso, a guerra persiste, com ações de guerrilha, e muitos a consideram insolvível e de longa duração. 
É fundamental lembrar que essa região, como outras do Cáucaso, possui ricas reservas de petróleo e dispõe de uma importante malha ferroviária e de inúmeros oleodutos, o que explica o interesse nela pela Federação Russa e pelo Ocidente em geral.  
Os inguches retornaram à sua região em 1957, sob o governo de Kruchev. Eles resistiram à declaração de independência da Chechênia e, subsequentemente, fizeram um referendo, no qual decidiram formar a República da Inguchétia no interior da Rússia. A Inguchétia, menor e mais pobre república da Federação Russa, vive conflitos com a Ossétia do Norte, da qual reivindica um distrito, e tem sido alvo de bombardeios russos contra focos guerrilheiros chechenos em seu território.

O vídeo acima possui algumas imagens que não tem a haver com o tema, inclusive a música. Mas mesmo com isso, é um bom vídeo para que possamos entender melhor sobre a Chechênia e uma parte de sua história.

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